Quando parte de uma artéria sofre um processo de dilatação anormal ocorre o aneurisma. As suas causas estão relacionadas com o enfraquecimento das paredes arteriais, que podem ser provocadas por condições congênitas ou em decorrência de outras enfermidades, como inflamações, infecções, traumatismos ou processos degenerativos como o da aterosclerose.
Os aneurismas podem atingir qualquer artéria, mas o problema acontece principalmente na chamada aorta abdominal. Por ser uma enfermidade geralmente silenciosa, já que na maioria das vezes não se manifesta com nenhum sintoma, ela se torna potencialmente perigosa. É que quando não é tratado, o aneurisma pode se romper, causando hemorragia e levando à morte.
O diagnóstico é feito por exame físico no consultório. Pela apalpação da artéria o médico pode avaliar se há dilatação que mereça investigação maior, realizada por meio de exames como ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética ou arteriografia.
A forma de tratamento para essa enfermidade é sempre pela cirurgia, geralmente agendada com prioridade. Convencionalmente o procedimento utilizado é a cirurgia aberta, mas já há hoje técnicas menos invasivas por meio de tratamento endovascular, ou seja, que é feito por dentro da artéria na Hemodinâmica.
Outra manifestação frequente é a dos aneurismas cerebrais. Quando a pressão dentro dos vasos do cérebro aumenta muito, eles podem se romper dando origem a uma hemorragia. Mesmo quando não se rompe, o aneurisma cerebral pode provocar problemas por comprimir outras áreas do cérebro.
Entre as causas estão histórico familiar da doença, hipertensão, níveis elevados de colesterol ruim e triglicérides, diabetes, consumo excessivo de álcool e tabagismo.
Assim como o aneurisma abdominal, o cerebral pode se desenvolver sem provocar sintomas. Quando ocorre hemorragia por rompimento da artéria, porém, o paciente pode ter sintomas como dor de cabeça súbita, náuseas, vômitos e até perda da consciência.
O diagnóstico geralmente é feito pelo exame de angio-ressonância magnética. O tratamento é cirúrgico e depende do tamanho da lesão e das condições clínicas do paciente.