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Gastroenterologia

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Conheça os diferentes tipos de gastrite e seus tratamentos

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JL
Dr. José Luiz Capalbo - Cirurgião do aparelho digestivo Atualizado em 13/12/2016

Há pelo menos duas grandes dúvidas que envolvem a gastrite, inflamação aguda ou crônica da mucosa que reveste o estômago: que ela pode ser de origem “nervosa” e a de que, se não tratada, pode levar ao câncer.

Neste último caso, porém, a medicina já sabe que inflamações crônicas tornam o corpo mais suscetível à reprodução irregular de células (câncer), mas isso dependerá de diversos fatores como o tempo e tipo de inflamação.

Relacionamos abaixo os principais tipos de gastrite, inclusive o que leva a um risco maior de câncer:

  • Aguda: é aquela inflamação que causa grande desconforto, dificuldade de a pessoa se alimentar, mas é passageira. Normalmente, é causada pela ingestão excessiva de comida gordurosa, apimentada, condimentada, de álcool (gastrite alcóolica) etc. Anti-inflamatórios, analgésicos, entre outros medicamentos quando utilizados sem acompanhamento médico, também podem irritar a mucosa do estômago;

  • Crônica: quando os sintomas exigem tratamento constante, a doença é chamada de crônica. As causas, nesse caso, são as mais variadas:

    • H. pylori: bactéria presente em 30% da população mundial é normalmente encontrada em locais onde não há boas condições de saneamento, a H. pylori usualmente contamina a pessoa na infância e, durante longos anos, produz uma inflamação crônica no estômago que, se não tratada, pode levar à úlcera ou mesmo ao câncer;

    • Autoimune: quando o sistema imunológico do paciente produz anticorpos que, erroneamente, identifica no estômago uma ameaça (como acontece com os vírus) a ser combatida.

Sintomas

Os principais sintomas da doença são dor na região abdominal, azia, sensação de estômago cheio mesmo depois de pequenas refeições (empachamento) e má digestão.

Diagnóstico

O exame que identifica se há presença da H. pylori e como está o estômago, é a endoscopia. Com o resultado positivo, o tratamento costuma ser medicamentoso, com o controle da acidez da mucosa que reveste o órgão e de sintomas associados.

É importante ressaltar que a bactéria se desenvolve melhor em ambientes não ácidos, o que torna necessário o seu combate com antibióticos, acompanhamento médico para confirmar sua erradicação e, com isso, minimiza-se o risco de úlceras ou câncer.

Escrito por
JL

Dr. José Luiz Capalbo

Cirurgião do aparelho digestivo
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