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Ginecologia

2 minutos de leitura

Corrimento vaginal: entenda o que pode significar e quando procurar um médico

Quantidade, textura, odor e cor do corrimento podem indicar a presença de problemas de saúde.
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Dra. Thais Farias Koch Mello - Ginecologista Atualizado em 31/07/2024
corrimento vaginal o que pode ser

Fui ao banheiro e notei que estou com corrimento vaginal. Isso é normal? É difícil encontrar alguma mulher que nunca tenha passado por esse tipo de situação.

De fato, a textura, o odor e a cor do corrimento podem indicar a presença de problemas de saúde. Mas não é preciso se desesperar. Veja abaixo o que pode significar cada tipo diferente de corrimento.

Corrimento branco ou transparente

Secreção vaginal com coloração branca ou transparente, sem cheiro e que não causa irritação ou prurido genital. Nesse caso, o corrimento é considerado normal e se forma pela presença de lactobacilos, não exigindo um tratamento específico.

Corrimento branco com aspecto de leite coalhado

Esse tipo de corrimento pode indicar candidíase. Causada principalmente pelo fungo Candidaalbicans, costuma dar coceira na vulva ou vaginal. Em geral, a candidíase causa vermelhidão, edema na vulva e dor durante relação sexual e ao urinar.

Corrimento Branco-Acizentado

Causada pela bactéria Gardnerellavaginalis, a Vaginose Bacteriana tem como característica a secreção vaginal branco-acinzentada bolhosa, com odor fétido, que lembra o cheiro de peixe. Normalmente, essa doença não tem coceira genital como sintoma.

Gestação, diabetes descompensado, uso de antibióticos ou corticóides, hábitos de higiene e vestuários inadequados (que abafem a região genital e aumentem a umidade local) são os principais fatores de risco. Ocorre em pH 4,5 (mais ácido).

O diagnóstico é clínico, mas podem ser feitos exames de secreção (exame a fresco ou cultura de secreção vaginal). O tratamento de parceiros só é recomendado em casos recorrentes.

Corrimento amarelo ou verde

A tricomoníase, causada pelo protozoário Trichomonasvaginalis, promove uma secreção amarelada ou esverdeada abundante (às vezes bolhosa e com odor), dor pélvica e durante a relação sexual, ardência ou dificuldade para urinar. O diagnóstico é feito por exame físico, mas pode ser complementado com cultura da secreção.

Por ser considerado uma doença sexualmente transmissível (DST), o tratamento do parceiro é fundamental.

Quando procurar um médico?

O ideal é sempre procurar a orientação médica em qualquer um dos casos. O tratamento das secreções patológicas é individualizado e específico para cada caso, sendo importante a avaliação por especialista.

Clique no link abaixo para agendar uma consulta com o ginecologista no Centro Médico de Especialidades do Hospital Nove de Julho.

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Dra. Thais Farias Koch Mello

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