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Dia dos namorados: como a serotonina age no nosso corpo?

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Dr. Pablius Staduto Braga da Silva - Medicina esportiva Atualizado em 12/06/2019

O dia dos namorados está aí e aproveitamos para falar sobre a serotonina. Apelidada de “Hormônio do Amor”, a serotonina é um neurotransmissor que atua nas sinapses modulando a forma como recebemos informações em nossas células nervosas.

Sua falta pode ser prejudicial para nosso sistema nervoso, causando patologias como a depressão.

Produção

A serotonina age em todo o corpo, desde os movimentos até as emoções. Sua produção é realizada no sistema nervoso central, mas também em outras áreas do corpo, como na mucosa intestinal.

Funções

Dentre as principais funções da serotonina, destacam-se:

  • Papel importante na regulação de humor. Com níveis baixos, pode estar associada ao desenvolvimento de transtorno de ansiedade e depressão;

  • Como precursor da melatonina, ajuda a regular os ciclos de sono-vigília do corpo e o relógio biológico de cada um;

  • Ajuda no relaxamento corporal, calma, concentração e sensação de felicidade;

  • Em excesso, a serotonina reduz a libido, quando em falta, o hormônio acarreta em um aumento significativo do apetite sexual.

  • Ela é uma das responsáveis pela sensação de felicidade e bem-estar que sentimos ao estarmos próximos de quem amamos.

Consequências da baixa concentração de serotonina no corpo

A escassez de serotonina no corpo pode desencadear problemas como distúrbios de ansiedade, bipolaridade e depressão.

Dentre os gatilhos da depressão, por exemplo, existem alguns que são bastante comuns na rotina das pessoas, tais como:

  • Estresse excessivo;

  • Descontentamento com a rotina (desemprego, trabalho intenso, problemas conjugais);

  • Episódios traumáticos (seja por experiências pessoais ou pela perda de alguém muito querido);

  • Uso de certos medicamentos (como corticoides e Isotretinoína para tratamento de acne);

  • Genética (ainda estuda-se as correlações entre histórico familiar e casos de depressão).

Sintomas

  • Dentre os sintomas que denotam a baixa concentração de serotonina no organismo estão:

  • Alterações de memória

  • Distúrbio de humor (mau humor)

Eles também podem levar aos seguintes sintomas:

  • Desejo por alimentos doces ou ricos em amido

  • Dificuldade em dormir

  • Baixa autoestima

  • Ansiedade e agressividade.

Dentre os sintomas da alta concentração de serotonina, encontram-se:

  • Agitação, arrepios, febre e espasmos musculares;

  • Diarreia;

  • Sudorese sem exercícios.

Diagnóstico

O exame para medição da serotonina é solicitado pelo médico apenas para eliminar dúvidas quanto à origem de doenças que podem estar relacionadas à alterações do hormônio. 

Geralmente, é realizado um diagnóstico psiquiátrico/psicológico com diversas perguntas, a fim de detectar a atual situação psicológica do paciente e analisar seus comportamentos.

Tratamento

Variam de acordo com a intensidade do caso. O paciente pode ser submetido a tratamento com medicação apropriada.

Os principais medicamentos são os chamados inibidores seletivos da recepção de serotonina, sendo os mais famosos o Escitalopram, Fluoxetina, Sertralina e Paroxetina. Ou, quando o hormônio está em excesso, uso de medicamentos que atenuem o problema e sintomas.

Prevenção

Para evitar distúrbios depressivos e a queda da serotonina no corpo, é recomendado praticar exercícios físicos regularmente, realizar uma alimentação adequada, buscar o convívio social e buscar atividades prazerosas.

Para evitar o excesso do hormônio, o paciente deve evitar o acúmulo de medicações antidepressivas e/ou revisar as doses com seu médico. Vale ressaltar que pessoas que sofrem com produção excedente de serotonina devem evitar ao máximo o uso de drogas, dado que a maioria delas estimula a produção do hormônio. 

Neste dia dos namorados, desejamos que todos estejam felizes e, claro, com os níveis de serotonina regulados!

Escrito por
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Dr. Pablius Staduto Braga da Silva

Medicina esportiva
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Dr. Pablius Staduto Braga da Silva

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