Muitas doenças, quando não tratadas adequadamente, podem ter como consequência a perda progressiva e irreversível das funções dos rins. As mais comuns são o diabetes, a hipertensão arterial e as glomerulonefrites. Essas últimas são inflamações dos chamados glomérulos, estruturas dos rins responsáveis por filtrar o sangue e formar a urina.
Outras condições que podem levar à insuficiência renal são os rins policísticos (quando um número grande de cistos cresce nos rins, danificando-os), a pielonefrite (infecções urinárias repetidas) e algumas doenças congênitas.
A perda das funções dos rins vai acontecendo lentamente e até o comprometimento de metade de sua capacidade o paciente quase não apresenta sintomas, o que torna mais difícil o diagnóstico do problema. Depois desse limite, os sinais começam a surgir: aumento da pressão, inchaço nos olhos e nos pés, necessidade de urinar muitas vezes (incluindo à noite, interrompendo o sono), presença de sangue na urina, dor ao urinar e anemia.
Se diagnosticada antes que o comprometimento dos rins chegue a um nível crítico, a doença pode ser tratável com remédios, dietas e mudanças no estilo de vida. Mas a partir de certo ponto, apenas tratamentos mais complexos se tornam eficazes, como a diálise (hemodiálise ou diálise peritoneal) e os transplantes renais.
Os procedimentos de transplante renal implicam em colocar no paciente, por meio de cirurgia, um rim saudável doado de uma pessoa viva ou falecida. Dessa forma, o órgão doado passa a exercer as funções que estavam comprometidas e o paciente volta a ter melhor qualidade de vida e maior independência para as atividades diárias.
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