A dor pélvica é uma queixa frequente entre as mulheres, podendo se manifestar de maneira aguda ou crônica. A intensidade e a duração variam, mas, muitas vezes, essa dor é capaz de interferir significativamente nas atividades diárias e na qualidade de vida da paciente.
O que é dor pélvica?
A dor pélvica corresponde a um desconforto ou dor que ocorre na região inferior do abdômen, abaixo do umbigo, e que pode irradiar para a região lombar ou coxas. Esse incômodo pode ser constante ou intermitente, se manifestando como uma sensação de peso, pressão, cólica ou pontada.
O que pode causar dor pélvica?
Diversos fatores contribuem para a dor pélvica. As causas mais frequentes incluem variações fisiológicas associadas ao ciclo menstrual e condições ginecológicas, como:
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Ovulação;
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Endometriose;
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Cistos ovarianos;
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Aderências pélvicas.
Também é possível que outros fatores não diretamente relacionados ao aparelho reprodutor desencadeiem dor pélvica, a exemplo de:
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Infecções urinárias;
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Síndromes intestinais;
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Distúrbios musculoesqueléticos.
É importante destacar que esse sintoma pode estar associado tanto a condições benignas quanto a situações mais graves, demandando, portanto, uma avaliação médica detalhada para um diagnóstico preciso.
Dores na região pélvica durante a gravidez
É comum que algumas mulheres experimentem dor pélvica durante a gravidez por diversas razões. Com o crescimento do útero, há uma pressão adicional sobre os órgãos pélvicos, ligamentos e músculos, o que pode resultar em desconforto. Além disso, as alterações hormonais típicas da gestação podem levar ao relaxamento dos ligamentos que suportam o útero, contribuindo para a dor.
Apesar de a dor pélvica ser frequentemente considerada uma parte normal da gravidez, é essencial que as gestantes relatem qualquer desconforto significativo ao médico para assegurar que não haja complicações.
Dor pélvica pode ser sintoma de câncer ginecológico?
Embora a dor pélvica não seja, por si só, um indicativo direto de câncer, ela serve como um alerta relevante em alguns casos. Em pacientes com câncer de ovário, por exemplo, a dor ou o desconforto pélvico pode ser uma das primeiras manifestações.
Esse sintoma, quando associado ao câncer ginecológico, costuma ser persistente e pode ser acompanhado de outros sinais, como sangramento anormal, perda de peso inexplicável, fadiga, dor durante as relações sexuais e alterações no hábito urinário ou intestinal.
Quais sintomas observar?
De modo geral, os principais sinais de alerta para o câncer ginecológico são:
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Sangramento fora do período menstrual ou após a menopausa;
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Corrimento vaginal anormal;
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Inchaço abdominal;
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Dor ou sangramento durante a relação sexual.
É essencial que as mulheres fiquem atentas a qualquer sintoma persistente ou incomum. A detecção precoce de tumores ginecológicos é fundamental para o tratamento eficaz, o que reforça a importância de consultas regulares com um ginecologista para garantir um cuidado adequado e prevenir complicações mais graves.
Qual médico procurar?
O médico ginecologista é o mais indicado para investigar casos de dor pélvica. O Hospital Nove de Julho conta com um grande diferencial no atendimento dessa especialidade: a Clínica da Mulher, um ambiente acolhedor e especializado nos cuidados com a saúde feminina.
São ginecologistas, mastologistas, cirurgiões plásticos, dermatologistas, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos, entre outros, capacitados para tratar das diversas necessidades relacionadas ao bem-estar de mulheres em todas as fases.
Uma das grandes vantagens da Clínica da Mulher é a facilidade de, em um mesmo espaço, poder realizar consultas e exames, como mamografia, densitometria óssea, ultrassonografia e testes necessários para o diagnóstico precoce de câncer. Além disso, conta com o Núcleo de Endometriose, com especialistas capacitados para tratar da doença que atinge 10% da população feminina.
A Clínica conta ainda com uma equipe multidisciplinar de especialistas em oncoginecologia para o diagnóstico precoce e tratamento de tumores e cânceres relacionados ao aparelho genital feminino (entre eles, câncer de colo de útero, vulva e vagina, ovário e do endométrio).
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