A escoliose é quando a coluna tem uma curvatura anormal para um dos lados do tronco. Quando são quadros leves, na maioria das vezes, não interferem na rotina. No entanto, os casos mais graves podem afetar bastante a qualidade de vida e o dia a dia do paciente.
Essa é uma condição que não é provocada por maus hábitos na postura, mas é resultado da própria forma da coluna, que inclusive pode ser a responsável por provocar a má postura.
Entenda, nesse blog, o que é a escoliose, os sintomas, os principais tipos e como são feitos o diagnóstico e o tratamento. Quem explica o assunto é o Dr. Rafael Ritter, ortopedista especialista em patologias da coluna vertebral, do Hospital Nove de Julho. Saiba mais!
O que é escoliose?
A escoliose é caracterizada por um desvio da coluna que apresenta uma forma semelhante a um “C" ou “S" ao invés de uma posição reta (plano coronal). Esse desvio da coluna provoca sintomas que podem ser leves ou mais severos e prejudicar a qualidade de vida no dia a dia.
Por isso, é fundamental identificar e tratar conforme a orientação médica para evitar complicações e agravamento dos sintomas.
Quais são os sintomas de escoliose?
Os principais sintomas da escoliose são:
-
um ombro mais alto que o outro;
-
um lado do quadril inclinado para cima;
-
uma perna mais curta que a outra;
-
dor muscular;
-
sensação de cansaço nas costas.
Em casos de perceber esses sintomas, consulte-se com um médico ortopedista para diagnóstico correto e tratamento adequado.
Quais são os tipos de escoliose?
Existem diversos tipos de escoliose e essa classificação é feita com base na causa e também na região da coluna acometida. Os tipos mais comuns são:
Quanto aos motivos:
-
Idiopática, quando não se sabe a causa mais comum;
-
Congênita, quando a pessoa já nasce com a má formação;
-
Degenerativa, surge na pessoa adulta em decorrência de fraturas ou osteoporose, por exemplo;
-
Neuromuscular, devido a condições neurológicas.
Já em relação à localização (ápice da curva), são chamadas de:
-
Torácica ou dorsal, quando afeta as vértebras T2 a T12;
-
Cervical, as vértebras C1 a C6;
-
Cervico-torácica, as vértebras C7 a T1;
-
Lombossacral, as vértebras L5 a S1;
-
Toracolombar, as vértebras T12 a L1;
-
Lombar, as vértebras L2 a L4.
Como é o diagnóstico?
O diagnóstico é realizado por um médico ortopedista com base na análise de sintomas, exames de imagem e exame físico.
Como Prevenir a evolução da escoliose?
Conforme explica o Dr. Rafael Ritter “as curvas acima de 40 graus tendem a evoluir de 1 a 2 graus por ano, independente da maturidade esquelética, podendo gerar deformidades mais graves nos pacientes. Por isso, esses casos costumam ter desfechos cirúrgicos. Curvas entre 20 e 40 graus em pacientes com potencial de crescimento ósseo (Risser 0 a 3) podem progredir e aí indicamos o uso dos coletes (órteses) na tentativa de impedir a progressão da curva".
Escoliose tem cura?
Embora não exista um procedimento específico para o tratamento da escoliose, o médico poderá indicar técnicas que colaboram com o tratamento. Existe cura pra escoliose sim e o tratamento deve começar o quanto antes.
Como é o tratamento?
O tratamento para escoliose varia de acordo com a gravidade, então, dependerá da avaliação de cada caso. Os mais indicados são:
-
fisioterapia;
-
colete;
-
cirurgia.
Ortopedia Hospital Nove de Julho
O Hospital Nove de Julho conta com uma equipe de ortopedistas para atender os pacientes tanto de forma clínica como cirúrgica, além do atendimento de emergência em casos de traumas.
Para marcar consultas e exames, acesse nossa Central de Agendamento Online.