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Doenças do Sono

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Estresse pode provocar sonambulismo

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H9J
Equipe Hospital Nove de Julho - Corpo Clínico Atualizado em 15/06/2016

A pessoa se levanta no meio da noite, como se estivesse acordada. Muitas vezes abre os olhos, senta-se na cama, anda pela casa, fala coisas sem sentido. Pode prepara algo para comer, abrir portas ou janelas. Depois de alguns minutos, costuma voltar à cama para continuar dormindo. No dia seguinte, lembra-se de pouco ou nada do que ocorreu. Esses são alguns sinais do sonambulismo, um transtorno do sono comum e cujas causas ainda não são conhecidas.

O problema se manifesta quando o paciente se encontra durante o estágio mais profundo do sono, chamado não-REM. É mais comum no sexo masculino e no período que vai da infância até os 12 ou 13 anos, embora adultos também possam apresentar o problema. Alguns estudos sugerem que o sonambulismo pode estar associado ao processo de amadurecimento do cérebro, desaparecendo quando a criança cresce, sem deixar sequelas.

Já nos adultos, o sonambulismo é ligado a fatores como níveis altos de estresse físico e mental. Falta de rotina para o sono, depressão, ansiedade, problemas respiratórios como apneia e asma, além de consumo de drogas ou medicamentos também podem desencadear os episódios de sonambulismo.

Um dos grandes riscos do sonambulismo diz respeito à segurança dos pacientes, já que eles podem se machucar ou se colocar em perigo por fazer atividades durante o sono. Por isso, quem é sonâmbulo ou convive com os portadores desse distúrbio deve tomar cuidados especiais: nunca deixar janelas sem telas ou grades de proteção, dificultar o acesso a escadas, deixar facas e objetos perigosos em locais pouco acessíveis.

O diagnóstico do problema deve ser feito por meio de avaliação clínica e exames complementares como a polissonografia, exame em que o paciente é monitorado durante uma noite para registrar seus padrões de sono. Não se costuma prescrever tratamentos medicamentosos para crianças, já que o distúrbio é considerado benigno e costuma desaparecer com o crescimento. Já no caso de adultos, quando os episódios são muito frequentes, é possível fazer tratamento com uso de medicamentos, técnicas de relaxamento ou psicoterapia.

Escrito por
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Equipe Hospital Nove de Julho

Corpo Clínico
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