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3 minutos de leitura

Lombalgia: como evitar e tratar a dor nas costas?

Apesar de comum, condição requer cuidados e pode exigir atenção médica
RR
Dr. Rafael Ritter - Ortopedista Atualizado em 16/09/2024
lombalgia

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a lombalgia atingirá cerca de 80% da população adulta, pelo menos uma vez, durante a sua vida. Acompanhe a leitura e saiba mais sobre o que caracteriza essa condição, quais as causas, sintomas e formas de tratamento.

O que é lombalgia?

A lombalgia é uma dor localizada na parte inferior das costas que, em alguns casos, pode se estender para os glúteos ou pernas.

Normalmente, a dor lombar melhora após alguns dias de repouso. No entanto, se a dor persistir ou vier acompanhada de outros sintomas, tais como irradiação para membros inferiores, persistência por mais de 14 dias, febre e perda de força, é importante procurar ajuda médica.

Lombalgia crônica

A lombalgia é considerada crônica quando persiste por mais de 12 dias. Nesses casos, é fundamental procurar por um profissional para seguir com o tratamento indicado.

Lombalgia aguda

Na grande maioria dos casos, a lombalgia aguda é um sintoma ligado à inflamação de alguma estrutura da região lombar, geralmente resultante de um esforço excessivo.

Justamente por isso, essa condição é geralmente benigna e tende a desaparecer em cerca de 2 semanas, no máximo. Em casos mais graves, pode persistir por aproximadamente 4 a 6 semanas.

O que pode causar lombalgia?

Geralmente, esse tipo de dor nas costas é mais comum em pessoas que realizam atividades físicas intensas, como levantamento de peso, repetição de movimentos, ou que passam muito tempo sentadas ou em pé, na mesma posição, mas fatores diversos podem causar a lombalgia, como:

  • Pequenos traumas, como quedas;

  • Sedentarismo;

  • Esforços repetitivos;

  • Artrose da coluna, desgaste da cartilagem e articulações da coluna;

  • Osteoporose na coluna, causando fragilidade nos ossos da região;

  • Postura inadequada;

  • Espondilolistese, quando uma vértebra da coluna desliza sobre outra;

  • Artrite reumatoide, doença inflamatória que afeta as articulações;

  • Espondilite anquilosante, condição inflamatória que afeta a coluna vertebral;

  • Excesso de peso.

Quais são os sintomas de lombalgia?

Os sintomas mais comuns da lombalgia incluem:

  • Dor na parte inferior da coluna;

  • Dificuldade para permanecer sentado ou em pé por longos períodos;

  • Contratura muscular e aumento da tensão na região.

Outros sintomas também podem ocorrer, como:

  • Dor ao respirar;

  • Dor que se irradia para os glúteos e pernas;

  • Dificuldade para caminhar.

Como é feito o diagnóstico?

Para diagnosticar a lombalgia, primeiramente o paciente deve passar por avaliação médica. Além do exame físico, podem ser solicitados exames de imagem como raio-x ou ressonância magnética. Esses exames ajudam a identificar outras possíveis causas, como hérnia de disco ou compressão do nervo ciático.

Qual médico procurar?

Os médicos mais indicados para tratar a lombalgia são os da especialidade de ortopedia, reumatologia e fisiatria.

Tratamento para lombalgia

Para o tratamento de lombalgia, pode ser indicado um tratamento multidisciplinar com fisioterapia e o uso de medicamentos, como anti-inflamatórios, corticoides, analgésicos e relaxantes musculares.

Para casos de lombalgia crônica, a fisioterapia deve ser indicada, utilizando técnicas de alongamentos e exercícios para fortalecer a musculatura da região.

O Hospital Nove de Julho conta com uma equipe de ortopedistas altamente capacitada para atender os pacientes com excelência tanto de forma clínica como cirúrgica, além de contar com expertise no atendimento de emergência em casos de traumas.

Autocuidados para lombalgia: como prevenir as dores

Algumas ações de autocuidado podem ser tomadas para evitar dores na região lombar, como:

  • Adotar um estilo de vida saudável;

  • Evitar levantar pesos excessivos;

  • Realizar alongamentos para a região lombar;

  • Manter o peso adequado;

  • Não permanecer na mesma posição por períodos prolongados;

  • Praticar exercícios físicos para fortalecer a musculatura do abdômen;

  • Sentar-se com a coluna bem apoiada no encosto da cadeira.

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Escrito por
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Dr. Rafael Ritter

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