O câncer de pele melanoma é uma doença claramente associada à exposição solar excessiva. Quando detectado precocemente, esse tumor maligno apresenta excelente chance de cura – sendo, por isso, fundamental ficar atento aos sintomas.
O que é melanoma?
Melanoma é um tipo de câncer de pele que se origina a partir dos melanócitos (células que são responsáveis por dar cor à pele).
Embora esse tumor maligno atinja principalmente a pele, existe a possibilidade de ele se espalhar para gânglios regionais e outros órgãos.
Tipos de melanoma
Os principais tipos de câncer de pele melanoma são:
- Melanoma disseminativo superficial (o mais comum);
- Melanoma nodular (o segundo mais frequente);
- Melanoma acral (acontece nos pés e nas mãos e, eventualmente, nas unhas);
- Lentigo maligno melanoma (ocorre no rosto, especialmente de pessoas idosas).
O que pode causar melanoma?
O principal fator de risco para o surgimento do melanoma é a exposição aos raios ultravioleta – que advêm sobretudo da radiação solar, mas também estão presentes, por exemplo, na radiação de câmaras de bronzeamento (proibidas no Brasil desde 2009).
Outro componente que pode facilitar o desenvolvimento desse tipo de câncer de pele é a hereditariedade: filhos de pessoas que já tiveram melanoma apresentam um risco maior de desenvolver essa doença.
Quais são os sintomas de melanoma?
O sintoma mais precoce do melanoma tem relação com a pele: nota-se uma pinta com características distintas das demais. Em situações mais avançadas, a lesão pode ficar elevada e até sangrar.
ABCDE do câncer de pele
Existem alguns critérios que ajudam a determinar se uma pinta é ou não suspeita. Eles são conhecidos como regra do ABCDE do câncer de pele melanoma:
- A: assimetria (as pintas tendem a ser assimétricas);
- B: bordas (as pintas apresentam bordas irregulares);
- C: cor (as pintas têm múltiplas cores);
- D: diâmetro (em geral, as pintas têm mais de 0,5 centímetro);
- E: evolução (ao longo do tempo, há mudanças de aspecto, cor e/ou tamanho das pintas).
Vale esclarecer que, isoladamente, nenhum desses fatores é definitivo. Porém, juntos, eles podem motivar uma biópsia para que se determine a natureza (benigna ou maligna) da pinta.
Como é feito o diagnóstico da doença?
O diagnóstico do melanoma é realizado a partir da biópsia de uma pinta suspeita. Isso significa que a lesão é removida cirurgicamente e enviada para análise em laboratório.
O ideal é que a pinta seja completamente removida, mas sem a preocupação com a amplitude das margens, já que isso deverá ser definido após o exame anatomopatológico (biópsia).
Qual é o tratamento para câncer de pele melanoma?
O principal tratamento do melanoma é a cirurgia, que deve ser orientada pelas informações obtidas por meio da biópsia.
Geralmente, o procedimento envolve a ampliação das margens da primeira cirurgia e, a depender da profundidade do melanoma, o médico faz uma pesquisa do linfonodo sentinela (um exame para avaliar se houve comprometimento de algum gânglio relacionado à drenagem da região da pinta).
Melanoma tem cura?
O melanoma, quando diagnosticado precocemente, é altamente curável. Também é possível que casos mais avançados sejam curados – mas, além da cirurgia, pode ser necessário recorrer a medicamentos (em especial, os imunoterápicos).
Dicas para prevenir a doença
A exposição aos raios ultravioleta é o principal fator que leva ao surgimento do melanoma. Portanto, para prevenir esse tipo de câncer, é importante adotar medidas como:
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Evitar a exposição solar nos horários de pico (das 9h às 16h30);
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Optar por locais com sombra;
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Utilizar itens físicos de proteção solar (a exemplo de chapéus, óculos escuros e roupas com proteção UV);
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Aplicar protetor solar rotineiramente (lembrando que é necessário aplicá-lo em quantidade adequada e retocá-lo ao longo do dia);
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Não utilizar câmaras de bronzeamento artificial.
Como é o atendimento no Hospital Nove de Julho?
No Hospital Nove de Julho, os pacientes oncológicos têm acesso a um bloco exclusivo, localizado fora do ambiente hospitalar.
O Centro de Oncologia dispõe de uma estrutura completa para consultas, exames, cirurgias e internação, além de ter um corpo clínico altamente capacitado, com profissionais da saúde de diferentes especialidades preparados para acolher e orientar os pacientes em todas as etapas do tratamento do melanoma.
Há, por exemplo, um centro cirúrgico ambulatorial que permite maior agilidade nos procedimentos diagnósticos e também em pequenas cirurgias.
Os pacientes do Hospital Nove de Julho contam ainda com os laboratórios da Dasa para a leitura das biópsias, com patologistas especializados em tumores cutâneos e com toda a tecnologia necessária para análises moleculares.