Os olhos são as janelas por onde enxergamos o mundo. Eles são os responsáveis não apenas por receber e transmitir ao cérebro os estímulos de luz, que geram a visão, mas, também, por auxiliar na vivência de sensações e emoções.
No entanto, infelizmente, eles não são infalíveis. Existem diversos problemas de saúde oculares que afetam milhões de pessoas. Todo mundo conhece alguém que já usou ou usa óculos, não é mesmo?
Segundo dados do Censo Demográfico 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 18,8% dos brasileiros declararam possuir algum tipo de distúrbio de visão (cerca de 35 milhões de pessoas). Além disso, a expectativa é de que, até 2050, metade da população mundial seja míope.
Você sabe quais são os três problemas visuais mais comuns? Veja a lista abaixo e descubra qual é o tratamento necessário para cada um deles.
Miopia
Este é, talvez, o distúrbio ocular mais conhecido. É caracterizado pela dificuldade em enxergar com clareza objetos que se encontrem distantes. Isso faz com que o míope “force a vista” e, assim, surgem sintomas como dores de cabeça frequentes ou ao executar algumas tarefas (leitura, uso de computador, celular, tablet etc).
O portador de miopia também costuma sofrer com outros desafios além das dores de cabeça. Lacrimejamento em excesso, tontura, dor nos olhos e dificuldade de permanecer em locais bem iluminados são outros efeitos comuns.
O tratamento mais utilizado para miopia é feito com a utilização de óculos ou lentes de contato, que fazem o ajuste do foco das imagens na retina, aliviando o esforço ocular. Além disso, muitos pacientes se beneficiam dos tratamentos cirúrgicos para a miopia, sobretudo aqueles que desejam ter independência dos óculos e lentes de contato - a chamada cirurgia refrativa a laser. Essa operação só deve ser feita após os 21 anos, momento em que o grau da miopia costuma estabilizar.
Hipermetropia
Ao contrário do que acontece com o paciente míope, o hipermétrope tem sérias dificuldades para enxergar coisas que estejam próximas a seus olhos. Na maioria das situações, a condição está presente desde o nascimento.
Os principais sintomas são dores de cabeça, visão embaçada, desconforto para ler e dificuldade de concentração e sonolência, algo que fica bastante evidente nas crianças conforme elas começam a frequentar a escola.
Nos pequenos, a hipermetropia deve ser acompanhada de perto, pois pode estar relacionada ao estrabismo (que é o desvio de um dos olhos em relação à posição correta). Isso pode causar problemas de socialização, na função visual e na aprendizagem.
O tratamento para hipermetropia é feito com lentes e, posteriormente, se necessário, com cirurgia corretiva. Os pacientes também devem esperar até os 21 anos antes de passar pela operação.
Astigmatismo
O astigmatismo está relacionado com a dificuldade em enxergar com nitidez, principalmente os contornos das formas. Ele se origina de uma deformação da córnea. É comum que o portador tenha problemas para identificar linhas retas e as diferenças entre letras como M, N e H.
Essa condição afeta quase todas as pessoas, inclusive as míopes e hipermétropes. Quando combinada com outra disfunção, surgem os já famosos sintomas: dores de cabeça, cansaço visual e dificuldade de leitura.
A utilização de lentes é sempre a solução mais simples, porém, assim como os demais distúrbios apresentados, esse também pode ser corrigido com cirurgia (que, mais uma vez, só deve ser feita após os 21 anos).
De qualquer forma, é importante passar pela avaliação de um oftalmologista para receber o diagnóstico e as orientações mais adequadas. Você já agendou uma consulta de rotina para checar a saúde de seus olhos esse ano?
Para marcar consultas e exames, ligue para 11 3147-9430.