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Cardiologia

4 minutos de leitura

Palpitação no coração: quando se preocupar?

A sensação de coração acelerado pode ocorrer por conta da ansiedade ou problemas de saúde
CD
Dr. Cristiano de Oliveira Dietrich - Cardiologista Atualizado em 10/10/2024

Para muitas pessoas, a sensação de palpitação no coração pode ser desconfortável e preocupante. Muitas vezes, quando o coração está batendo de maneira irregular, acelerada e intensa não indica uma condição grave de saúde, mas é importante investigar. Continue a leitura para saber mais sobre as causas, como é o diagnóstico e quando é indicado procurar um especialista.

O que é e por que sentimos palpitação?

Palpitação no coração é a sensação de batimentos cardíacos que parecem irregulares ou acelerados. É como se o coração estivesse batendo de maneira intensa ou fora do ritmo habitual.

Essa percepção pode surgir por fatores temporários (como estresse) e devido a condições médicas que algumas vezes podem ser mais graves.

Palpitação no coração: o que pode ser?

As palpitações podem ser causadas devido a questões emocionais como estresse e ansiedade, que afetam o ritmo cardíaco e aceleram a frequência cardíaca. O consumo de substâncias como cafeína e álcool também pode provocar essa sensação de batimentos irregulares ou acelerados.

Além disso, as alterações hormonais que ocorrem durante a gravidez ou a menopausa podem influenciar o funcionamento do coração e levar a palpitações.

Alguns problemas cardíacos, como arritmias, são outras causas possíveis das palpitações cardíacas. Veja abaixo outras causas das palpitações no coração.

Palpitação no coração ao se levantar

Quando as palpitações ocorrem ao se levantar, isso pode ser resultado de mudanças na posição do corpo que afetam o fluxo sanguíneo e a pressão arterial, resultando em um aumento na frequência cardíaca.

Se a pressão arterial estiver muito baixa, pode ocorrer tontura. Além disso, esses sintomas desconfortáveis podem, em alguns casos, estar relacionados à ansiedade.

Palpitação no coração ao deitar-se ou em repouso

Quando as palpitações ocorrem ao se deitar (ou em repouso), isso pode ser devido a mudanças na posição do corpo que afetam o fluxo sanguíneo ou a pressão no coração. Em alguns casos, pode estar relacionado a refluxo gastroesofágico ou ansiedade.

Elas também podem ser um sinal de que o coração está reagindo ao estresse, falta de sono ou desequilíbrios eletrolíticos. Se essas palpitações forem persistentes, é importante investigar a causa.

Palpitação no coração ao praticar atividades físicas

Durante a prática de atividades físicas, é normal ocorrer o aumento da frequência cardíaca, que pode resultar em palpitações. Mas é importante se atentar se o sintoma for acompanhado de dor no peito, falta de ar ou tontura.

Uma arritmia durante o esforço pode ser suspeita há sensação de batimentos irregulares ou falhas ou quando é rápida e com início repentino.

Palpitação no coração pode ser ansiedade?

Sim, a palpitação no coração pode estar relacionada à ansiedade. Quando uma pessoa está ansiosa, o corpo libera hormônios como a adrenalina, que aceleram a frequência cardíaca e provocam uma sensação de batimentos irregulares e acelerados.

Além disso, a ansiedade pode aumentar a percepção das palpitações, fazendo com que a pessoa se torne mais consciente dos batimentos do coração e interprete essas sensações de forma mais intensa.

Palpitação frequente: quando e qual médico procurar?

Quando uma pessoa apresenta palpitações frequentes ou persistentes, a recomendação é consultar um cardiologista para uma avaliação completa. Esse especialista é treinado para realizar uma análise detalhada do sistema cardiovascular e identificar se as palpitações podem indicar uma condição mais séria.

Além disso, palpitações recorrentes podem sinalizar problemas cardíacos que exigem uma investigação mais aprofundada. Vale destacar que ignorar esses sintomas ou adiar a consulta pode aumentar o risco de complicações, como infartos.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico das palpitações e causas da condição pode ser realizado em várias etapas, que incluem:

  • Avaliação do histórico médico, incluindo frequência e duração dos sintomas e possíveis gatilhos.

  • Exame físico para identificar sinais visíveis de problemas cardíacos e avaliar o estado geral de saúde do paciente.

  • Eletrocardiograma (ECG), que é um exame que registra a atividade elétrica do coração para detectar irregularidades no órgão.

  • Holter (monitoramento cardíaco contínuo), um dispositivo monitora o ritmo cardíaco durante um período prolongado, geralmente 24 a 48 horas, para identificar arritmias.

  • Exames de sangue para avaliar a função cardíaca e identificar desequilíbrios eletrolíticos ou sinais de inflamação.

Qual é a diferença entre palpitação e arritmia cardíaca?

Palpitação e arritmia cardíaca são termos frequentemente usados para descrever sensações ou condições relacionadas ao ritmo cardíaco, mas são situações diferentes.

A palpitação é a sensação de batimentos cardíacos irregulares ou acelerados, mas não necessariamente indica um problema cardíaco grave.

Por outro lado, uma arritmia cardíaca é uma alteração no batimento cardíaco normal e que varia em tipo e gravidade.

Algumas podem ser benignas e não causar sintomas, enquanto outras podem ser graves e necessitar de tratamento. Exemplos comuns de arritmias incluem a fibrilação atrial, que causa batimentos cardíacos rápidos e desordenados e a bradicardia, onde o coração bate mais lentamente do que o normal.

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