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Cardiologia

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Quando as artérias do coração ficam entupidas

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Equipe Hospital Nove de Julho - Corpo Clínico Atualizado em 15/06/2016

Imagine que o fluxo de sangue que irriga o coração é como o trânsito de uma grande cidade. Quando suas vias, as artérias, tornam-se obstruídas pelo acúmulo de placas de gordura ou como consequência de doenças, é preciso encontrar caminhos alternativos para evitar que a circulação se interrompa levando a problemas mais graves como, por exemplo, o infarto, insuficiência cardíaca ou até mesmo a morte.

Uma dessas possíveis soluções é a cirurgia de revascularização miocárdica: ela é feita usando a artéria mamária (que fica próxima ao coração), parte da veia safena (que fica na perna) e outros enxertos arteriais para desviar o fluxo saguíneo, normalizando a circulação de sangue no local onde existam obstruções.  "A revascularização do coração visa reestabelecer o fluxo de sangue para uma região comprometida. Além da ponte de safena, há outros métodos de revascularização como a angioplastia", explica o cirurgião cardiovascular do Hospital 9 de Julho, Paulo Pego.

Segundo o médico, a indicação de qual procedimento deve ser utilizado depende das características individuais de cada paciente, do seu quadro clinico e das alterações anatômicas que ele possa apresentar, além de seu histórico médico e de outras patologias que possa ter como hipertensão ou diabetes. "O Hospital 9 de Julho possui uma equipe de especialistas baseada no conceito do chamado Heart Team. Um grupo de médicos composto por cardiologista clínico, um hemodinamicista e cirurgião cardíaco se reúnem sempre que há casos cujo tratamento não é consensual e merece uma discussão para decidir qual a melhor opção a seguir", afirma Irapuan Penteado, cardiologista responsável.

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Corpo Clínico
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