Cápsula Endoscópica
O que é?
Entenda sobre o que é esse exameTrata-se de um exame não invasivo, que não requer sedação, internação e praticamente não oferece riscos. O procedimento é simples e indolor: o paciente engole naturalmente uma cápsula, com 2,5 cm (comprimido grande), na qual existe uma câmera capaz de tirar duas fotos nas duas extremidades. As imagens são transmitidas para um cinturão preso ao paciente. Em seguida, com a ajuda de um software, as imagens registradas nesse cinturão são analisadas por um médico especialista.
Para este exame não realizamos agendamento online.
Para que serve?
Entenda o objetivo desse exameÉ um método introduzido recentemente no Brasil. Ela estuda as doenças do intestino delgado impossíveis de serem avaliadas pelos métodos endoscópicos tradicionais. A melhor aplicação da cápsula endoscópica é no diagnóstico do sangramento digestivo de origem obscura. Existem também outras condições clínicas que acometem o intestino delgado que podem ser investigadas por este método, como a doença de Crohn, angiectasias hereditárias, síndromes polipóides, os tumores do delgado, síndrome de imunodeficiência adquirida, doença celíaca, transplante de intestino delgado, bem como a diarréia crônica, podem ser exploradas pela cápsula.
Vantagens
Confira as vantagens desse examePodemos citar algumas vantagens deste método: dentre elas o conforto, a segurança e a mobilidade, pode ser aplicada ambulatorialmente, em domicílio, ou em pacientes internados, mesmo na UTI. Em jejum de oito horas antes do procedimento, realiza-se a ativação e a ingestão da cápsula, com um simples copo d´água, sob supervisão de um profissional de saúde, que coloca os eletrodos na parede abdominal do paciente. Esses são conectados a um minicomputador que fica acomodado confortavelmente na cintura do paciente, para gravar as imagens. Se o estado do paciente permitir, poderá exercer atividades rotineiras com moderação.
Indicações
Entenda para quem o exame é indicadoEste procedimento é indicado em algumas situações. Como exemplo, má-formações arteriovenosas, tumor de delgado, polipose intestinal, íleo com sangramento ativo, entre outros. Convém ressaltar que esse método não substitui a endoscopia digestiva alta nem a colonoscopia, sendo um procedimento coadjuvante, é, entretanto, fundamental no diagnóstico das doenças do intestino delgado.