A dor no peito por mais de 20 minutos na região abaixo do queixo é um dos sintomas do infarto. Alguns outros sinais mostram claramente que há algo errado com o coração. Outros, no entanto, podem passar despercebidos, mas ainda assim são possíveis em quem está sofrendo um infarto. "As providências médicas nesses casos são extremamente impor tantes e quanto mais cedo melhor", afirma o cardiologista Dr. Marcelo Paiva, do Centro de Cardiologia do Hospital 9 de Julho.
Abaixo, listamos 9 dos principais sinais do infarto:
Dor no peito: o mais comum e importante dos sintomas. A dor ou a pressão no peito pode irradiar para o lado esquerdo do corpo, afetando o ombro e até a mandíbula;
Suor frio: esse é um sinal de alerta, ele sempre vem acompanhado de outros sintomas;
Náuseas ou vômito: também considerado um sinal de alerta, o mal estar gástrico é um sintoma causado pelo estado de alerta que o corpo entra quando a pessoa sofre um infarto;
Tosse seca: o infarto compromete, além do coração, os pulmões. Por isso, ele pode provocar uma tosse seca. Esse também é um sintoma que não surge sozinho;
Falta de ar: o mesmo comprometimento dos pulmões que causa a tosse também pode causar aquela dificuldade para respirar, com a sensação de respiração encurtada e falta de ar;
Desmaio: a arritmia ou a parada cardíaca, resultado do infarto, podem causar uma síncope, que provoca o desmaio;
Tontura: a baixa oxigenação no cérebro, ocasionada pelo batimento irregular do coração, pode causar tontura. Esse sintoma também não surge sozinho;
Fraqueza excessiva e repentina: esse é um sintoma não muito comum, mas também relatado por alguns pacientes;
Palpitações: como o infarto provoca arritmia no coração a pessoa tem a sensação de que está tendo palpitações, com o coração batendo fora do compasso.
Vale lembrar que nem sempre um infarto vem acompanhado de dor no peito. Em mulheres e idosos, principalmente, esse é um sintoma não tão frequente quanto as pessoas imaginam.
Por isso, é preciso estar sempre atento e fazer avaliações periódicas para avaliar os riscos.
Fatores de risco
Tabagismo,
Diabetes,
Hipertensão,
Sedentarismo,
Obesidade e
Nível alto de colesterol
Prevenção
Por isso, segundo o médico, a prevenção da doença passa pela mudança de hábitos de vida e pelo tratamento dessas patologias. "Para que não se agravem podendo evoluir para o infarto", orienta o cardiologista.
Segundo Dr Paiva, tanto para a prevenção do infarto quanto para o diagnóstico da angina é necessário fazer uma avaliação dos fatores de risco, da condição anatômica e funcional do coração, buscando identificar se há um processo aterosclerótico em andamento (formação de placa nos vasos) ou até uma obstrução nas artérias coronarianas. "O tratamento vai depender do diagnóstico preciso e pode incluir: medicamentos, angioplastia ou cirurgia", diz.
Assista ao vídeo do Dr. Marcelo Paiva, sobre infarto:
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