A obesidade pode levar diretamente a doenças dos rins ou contribuir para que haja uma progressão das doenças renais crônicas já existentes, levando a pioras ou aceleração da doença.
No Brasil, estima-se que 50% da população adulta tem algum grau de excesso de peso e 18 milhões são obesos. Considera-se uma pessoa obesa quando seu Índice de Massa Corporal (IMC) está acima de 30. Para calcular o IMC é necessário dividir o peso do paciente pela sua altura (em metros) elevada ao quadrado.
O tratamento para a obesidade é muito mais complexo do que se imagina e depende de diversos fatores, como o grau de obesidade, as doenças associadas, os hábitos de vida e os fatores que levaram a esse excesso de peso (muitas vezes com componente genético).
"O tratamento da obesidade não é simples. Demanda acompanhamento constante de uma equipe multidisciplinar e muito empenho por parte do paciente", afirma o Dr. Halpern.
Todo indivíduo com sobrepeso ou obeso deve ter sua função renal avaliada anualmente e ser avaliado por um médico, pois a obesidade também altera os níveis de normalidade. Um dos exames mais comuns é a creatinina.
Hábitos saudáveis
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Diminuir o consumo de bebidas calóricas (refrigerantes normais, sucos concentrados, bebidas adoçadas com açúcar, álcool);
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Fazer ao menos 60 minutos de atividade física 3 vezes por semana. Mas se não faz nenhuma atividade, um pouco é melhor do que nada;
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Evitar ficar sentado por mais de 2 horas seguidas e diminuir hábitos como TV, videogame, etc;
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Restringir o consumo de frituras, açúcares e alimentos processados;
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Dormir bem. Quem dorme mal tem mais propensão de engordar ao longo da vida.
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Incluir na alimentação frutas, legumes, verduras e carnes magras. Mas para emagrecer bem, é necessário um período de restrição calórica contínua, de preferência com a ajuda de profissionais.
Para marcar consultas e exames, ligue para 11 3147-9430.
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