O fator psicológico tem relação direta com as doenças inflamatórias intestinais. Intestinos e cérebro estão em constante "diálogo"; um afeta o outro direta ou indiretamente em grandes proporções. Segundo especialistas do Centro de Doença Inflamatória Intestinal (CDII), todas essas doenças têm relação com o estado psicoafetivo, em maior ou menor grau.
De acordo com as psicólogas do Centro, a Dra. Maria Fernanda Domiciano e Dra. Joyce Caroline Franco, o aspecto psicológico está diretamente associado ao nosso bem-estar, ele também está diretamente associado ao nosso mal-estar. "Alguns pacientes podem apresentar sintomas depressivos, de ansiedade e estresse como gatilho para o aparecimento da doença, ou a doença em si pode gerar os mesmos sintomas", afirmam as psicólogas.
Estudos mostram que pacientes com doenças inflamatórias intestinais apresentam maior incidência de depressão do que a população em geral. Desta forma fez-se necessário o acompanhamento e suporte emocional para que a pessoa aprenda reestruturar seu modo de pensar e agir, contribuindo assim para a melhora no tratamento médico, nutricional etc.
"Sentir-se acolhido e compreendido como um ser único faz com que o paciente consiga lidar de forma equilibrada com seus conflitos e vivencia e que desta maneira consiga melhorar sua forma de lidar com a doença inflamatória intestinal e todas as suas consequências", dizem as psicólogas.
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